Infelizmente temos assistido, nos últimos tempos, a uma tentativa de culpar professores por todas as mazelas educacionais brasileiras. Estas, muitas vezes, geradas por políticas públicas desconectadas entre si, que são essencialmente partidárias. Em São Paulo, por exemplo, nem isso, já que temos no poder um mesmo grupo controlando a educação há mais de dez anos, e eles não se entendem. Aqui a coisa é pior: temos políticas pessoais, nem partidárias são. Mas o que proponho como tema de discussão é a institucionalização do improviso como uma prática didática. Isso é muito comum, infelizmente. Se não tem o livro, passa na lousa, se não tem o cd, pirateia, se não tem biblioteca, junta os livros numa caixinha, se não tem equipamento esportivo joga com bola de meia, salta com bambu... Será que não é preciso investimento em educação? Basta os professores adotarem o jeitinho brasileiro? Improvisar é a solução para tudo mesmo? Vamos parar de babosear e considerar a educação como algo sério, já que lidamos com seres humanos. Não deveríamos, portanto, tentar experimentar como se alunos fossem ratos de laboratório. Uma leitura errada de uma teoria pode fazer fracassar a aprendizagem de toda uma geração. Recentemente li na Folha que somente investir em educação não traz melhorias, que isso é um mito. Ora, obviamante, que SOMENTE isso não melhora, mas isso aliado a outras coisas, não é? Mas parece que o que se quer mesmo é investir (não financeiramente, claro...) no poder de criatividade do professor brasileiro...
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Eu não sei como que no meio a tanta correria, ensino municipal, estadual e particular o professor consegue ser criativo!
ResponderExcluirTá faltando criatividade e tempo ou boa vontade mesmo (de alguns) até para protestar contra as condições nada agradáveis de se trabalhar com educação pública em nosso Estado, país...