quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Os jornais e a posição política

Editorial do Estado declarou apoio ao candidato tucano. Bom, muito bom mesmo. Acho, também, uma atitude digna. Não há porque se esconder atrás da inexistente neutralidade. É bom que a grande mídia diga de que lado está. Dessa forma, podemos perceber mais claramente as escolhas, as manchetes, as tendências no modo de apresentar os fatos (as notícias?), etc. 
Quem quiser ler o editorial, o link está aqui: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,editorial-o-mal-a-evitar,615255,0.htm. Lá pode-se ler além do apoio aberto ao tucano, uma crítica ao governo petista. Acho que tal crítica é impulsionada pelo que a grande imprensa vem chamando de censura, ou volta dela, além da posição que o jornal assume. Ou seja, não se pode ser contra um governo se não se tem nada contra ele.
Muito bem, pois quero frisar, que para mim, o mal a evitar é justamente o contrário do que diz o editorial do Estado. Não gosto de colocar as coisas assim tão dicotimizadas, bem ou mal, amor e ódio. Enfim, parece coisa de novela global. No entanto, já que as coisas são postas dessa forma, males que não gostaria de ver (repetidos ou não): a privatização desmedida, a precarização dos salários do funcionalismo, o sucateamento das universidades federais, o alinhamento incondiconal com políticas neoliberais, o DEM no poder, o estado mínimo, o engessamento das mobilizações populares, ufa! e poderia seguir a lista.
Assim como faz o Estadão, que declara apoio ao tucano não pelo que ele pode fazer pelo país, mas por ser contra o governo petista, declaro que sou contra os governos tucanos e que por isso voto na continuidade do PT no poder.

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